A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) anunciou nesta segunda-feira (12) a contratação de Carlo Ancelotti como novo técnico da Seleção Brasileira. O treinador italiano ficará à frente da equipe até a Copa do Mundo de 2026 e já estará no comando nos próximos compromissos pelas Eliminatórias, contra Equador e Paraguai, em junho.
O presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, celebrou a chegada do novo comandante:
“Trazer Carlo Ancelotti para comandar o Brasil é mais do que um movimento estratégico. É uma declaração ao mundo de que estamos determinados a recuperar o lugar mais alto do pódio. Ele é o maior técnico da história e, agora, está à frente da maior seleção do planeta. Juntos, escreveremos novos capítulos gloriosos do futebol brasileiro.”
Nos próximos dias, Ancelotti se reunirá com Rodrigo Caetano, coordenador geral das Seleções Masculinas, e com Juan, coordenador técnico, para definir a pré-lista de convocados para os jogos de junho. A convocação oficial será anunciada no dia 26, em evento no Brasil.
Ednaldo também destacou o impacto do treinador:
“O impacto de Ancelotti vai além dos resultados; ele é um estrategista que transforma equipes em lendas. O Brasil, com sua tradição única, e Ancelotti, com sua visão revolucionária, formarão uma parceria que vai entrar para a história.”
Ancelotti deixará o comando do Real Madrid após o término da temporada, sem títulos conquistados. Antes de assumir a Seleção Brasileira, o técnico ainda disputará o Mundial de Clubes com o time espanhol.
Uma carreira vitoriosa
Carlo Ancelotti é o maior campeão da Champions League, com cinco títulos, e o único treinador a conquistar as cinco principais ligas da Europa: Itália, Inglaterra, Espanha, Alemanha e França. Entre os clubes que dirigiu, destacam-se Milan, Real Madrid, Chelsea, PSG e Bayern de Munique.
Como jogador, atuou como meio-campista em equipes como Parma, Roma e Milan, e venceu duas Champions League em campo. Curiosamente, sua despedida dos gramados aconteceu em um amistoso contra a própria Seleção Brasileira, em 1992. Três décadas depois, ele retorna, agora como técnico.