Após denunciar falsificação de documentos, Pablo Honorato é demitido da UFPB por Valdiney

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O servidor técnico-istrativo da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), Pablo Honorato, foi demitido nesta quinta-feira (20) pelo reitor Valdiney Gouveia, sob a acusação de insubordinação. A demissão ocorreu após Pablo ter denunciado a falsificação de documentos no âmbito da instituição.

Pablo Honorato, que também foi candidato a prefeito de João Pessoa pelo PSOL e atualmente está filiado ao PT, havia recentemente declarado apoio à chapa de Terezinha e Mônica. Conhecido por seu histórico de militância e atuação política, após ter sido requisitado pelo Ministério Público Federal (MPF) para atuar no gabinete do procurador da república, José Godoy, Pablo havia sido designado pelo superintendente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), Emanuel Braga, para exercer uma função de chefia na instituição.

A denúncia apresentada por Pablo envolvia a inserção de informações falsas em um parecer de habitabilidade de salas insalubres da UFPB. Há relatos de outros servidores no mesmo sentido das declarações de Pablo. Além disso, Pablo também denunciou a adulteração de seu ponto eletrônico pela gestão da Universidade, o que contribuiu para o agravamento da situação.

Valdiney Gouveia, reitor da UFPB, foi nomeado pelo então presidente Jair Bolsonaro, apesar de ter obtido apenas cerca de 5% dos votos da comunidade acadêmica na eleição interna da instituição. Sua gestão tem sido marcada por uma série de polêmicas e conflitos com setores da comunidade universitária.

A demissão de Pablo Honorato gerou indignação entre os colegas de trabalho e apoiadores, que veem a ação como uma retaliação à sua postura crítica e combativa. “É inissível que um servidor seja punido por cumprir com seu dever de denunciar irregularidades. Essa decisão é um ataque à autonomia universitária e à democracia”, afirmou um representante do sindicato dos servidores da UFPB.

O caso agora segue para análise judicial, com a defesa de Pablo Honorato já preparando recursos para reverter a decisão e reintegrá-lo ao quadro de funcionários da UFPB. A demissão também trouxe à tona debates sobre a autonomia universitária e a necessidade de transparência e ética na gestão pública.

A comunidade acadêmica e política de João Pessoa aguarda os desdobramentos deste caso, que promete ter repercussões significativas tanto na esfera educacional quanto na política local.

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