‘Ainda Estou Aqui’ vence o Oscar de melhor filme internacional, o 1º do Brasil

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“Ainda Estou Aqui”, de Walter Salles, ganhou o Oscar de melhor filme internacional, na noite deste domingo (2). O resultado segue as expectativas do setor, que apostava na primeira vitória brasileira na categoria.

O longa superou os representantes da Dinamarca, “A Garota da Agulha”, da Alemanha, “A Semente do Fruto Sagrado”, da Letônia, “Flow”, e da França, “Emilia Pérez”, tido como favorito até a implosão de sua campanha, causada por polêmicas diversas mas, especialmente, pela descoberta de publicações de cunho racista e islamofóbico nas redes sociais de sua protagonista, Karla Sofía Gascón.

Quem recebeu o prêmio foi o diretor, Walter Salles. Ele agradeceu a Eunice Paiva, ex-advogada brasileira que é vivida por Fernanda Torres no filme. O cineasta homenageou também a atriz, protagonista, e Fernanda Montenegro, que faz Eunice idosa no fim do longa.

“Obrigado, em primeiro lugar, em nome do cinema brasileiro. É uma honra receber esse prêmio num grupo tão extraordinário de cineastas. Eu o dedico a uma mulher que, depois de uma perda durante um regime autoritário, decidiu não se curvar e resistir. Esse prêmio é dedicado a ela. Seu nome é Eunice Paiva”, disse.

“Eu dedico esse prêmio também às duas mulheres extraordinárias que deram vida a ela, Fernanda Torres e Fernanda Montenegro.”

Torres aplaudiu eufórica enquanto Salles subia ao palco. Este é o primeiro Oscar vencido por um filme brasileiro, e marca um momento histórico para o cinema nacional.

ambém indicado às estatuetas de melhor filme e melhor atriz, com Torres, “Ainda Estou Aqui” narra a história verídica de Eunice a partir do desaparecimento de seu marido, Rubens Paiva, nos anos 1970. O ex-deputado e engenheiro foi uma das vítimas da ditadura militar.

Esta foi a quinta tentativa do Brasil de vencer o Oscar de filme internacional, categoria anteriormente chamada de melhor filme em língua estrangeira. A última aconteceu com outro filme de Salles, “Central do Brasil”, protagonizado por Fernanda Montenegro, em 1999.

No ano anterior, “O Que É Isso, Companheiro?”, também com Torres no elenco, havia sido indicado e, antes dele, “O Quatrilho”, na cerimônia de 1996, e “O Pagador de Promessas”, na de 1963.

 

 

 

Folha Online

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